Dizem que é a cidade polaca mais cool. Como não conheço nenhuma das outras, não tenho termo de comparação. Mas posso corroborar tal descrição. Será por ter sido fundada após a derrota de um dragão que ainda ali vive? (e que cospe fogo – eu vi-o, não estou a brincar ;)). Ou será por ter um dos centros históricos mais antigos e bem preservados da Europa? Aquela que já foi a capital da Polónia alberga vivacidade, arte, intelectualidade e História. Nas 48 horas que estive em Cracóvia, guardei um dia para visitar Auschwitz e outro para conhecer melhor o centro. Assim, deixo-vos as minhas dicas para esta cidade tão simpática plantada nas margens do rio Vístula.
- Visita a Praça do Mercado.
Deves tentar passar por lá em várias alturas do dia. É incrível ver como os diferentes tons de luz ao longo das horas tornam aquela praça mais especial a cada alcance.
- Entra na caverna do dragão!
Na colina de Wawel, há uma gruta que podes explorar. À entrada vais encontrar a estátua do Źródełko, um dragão que cospe fogo de verdade e que dá vida à lenda do sapateiro que conseguiu matar o monstro e salvar a cidade.
- Visita a fábrica de Schindler.
A sua história, que ficou eternizada no filme de Spielberg, é conhecida: Schindler salvou um grande número de judeus, ao contratá-los como funcionários.
- Visita a Praça dos Heróis do Gueto durante a noite.
Existem 70 cadeiras de metal, com uma lâmpada acesa, que remetem ao período sombrio durante o qual milhares de judeus foram queimados ou deportados para campos de concentração.
- Visita o bairro judeu de Kazimierz.
Aqui vais encontrar imensos bares e restaurantes mais alternativos, numa atmosfera bem descontraída e estudantil. Para além disso, há uma sinagoga que podes visitar e várias galerias de arte.
- Prova o tradicional Pierogi!
É uma espécie de ravioli que pode ser feito com vários recheios e que pode ser frito ou cozido. Nham nham :p
- Visita os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau
Reserva, pelo menos, metade de um dia para conhecer o primeiro campo de concentração a fazer parte da “solução final” nazi. Como já tinha visitado o campo de concentração de Dachau no ano passado, não fiquei tão chocada como estava a contar, mas não foi por isso que deixou de ser uma experiência comovedora. É realmente assustador o peso do silêncio que se sente dentro daqueles portões.